Battle March

06/07/2010 15:24

 

Como fazer para que um jogo um tiquinho acima da média deslumbre o jogador? Fácil, faça uma belíssima introdução. Ela prende a atenção por tempo suficiente até que ele compreenda que há somente uma cena decente em todo o jogo. Claro, se você faz um game de estratégia, mais fácil de enganar, pois uma jogabilidade meia-boca está mais do que suficiente. Certamente este foi o pensamento do pessoal da Black Hole e da Sinegi ao programarem Battle March. Se comparado com o esmero da produção dada ao primo online da série lançado para PC, o novo spin-off de Warhammer não levanta defunto. Porém, visto como um trabalho à parte, é um jogo bacaninha.

Caso seja fã de carteirinha de Warhammer, saiba que há imensa fidelidade com as unidades e o universo da saga. Nos três tipos de campanha (Chaos, Orcs e Empire), o roteiro vislumbra de tudo um pouco e é bem divertido ver a artilharia num console parrudo. Claro, seria ainda mais enriquecedor se o visual fosse condizente com a sua cena de animação inicial. Infelizmente, o visual não é o forte. Os cenários parecem insossos.

Junte isso ao trabalho de dublagem feito nas coxas e uma mecânica bem linear, e Battle March começa a soar como um jogo até ruim. Para salvar a pátria há elementos interessantes, como os efeitos sonoros (fora as vozes), e o foco nas batalhas, sem nada de distrações chatas. Warhammer é grande. Fases e mais fases de campos imensos e unidades se estraçalhando. Se você curte a história e gente se esquartejando, assim como eu, pode se divertir. Mas talvez não acabe o jogo por completo, e nem se debruce nas três campanhas inteiras.

O que auxilia o cheiro de mofo é a falta de gente no modo online. Não há como testar batalhas em até quatro pessoas se elas simplesmente não estão lá.

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